As obras de esgotamento sanitário iniciadas pela Águas do Sertão em São Miguel dos Campos nos conjuntos habitacionais Hélio Jatobá I, II e III estão entrando em fase de finalização. Com isso, o esgoto não correrá mais a céu aberto e passará a ter o destino correto: a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
A iniciativa segue as determinações do novo Marco Legal do Saneamento, sancionado em 2020, que estabelece que 99% da população brasileira deve ter acesso a água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto até 2033.
Escolhida como uma das primeiras localidades a receber as redes de coleta e tratamento de esgoto, dentre as 34 cidades atendidas pela concessionária, São Miguel dos Campos em breve contará com a ativação da nova infraestrutura.
Com 32 km de rede de esgoto já instalados e uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), o projeto não apenas visa a redução drástica de doenças hídricas como dengue e cólera, mas também a elevação do padrão de saúde pública e de proteção ao meio ambiente. “A infraestrutura de esgoto de qualidade é essencial para evitar a poluição de rios e proteger o lençol freático, criando um ambiente sustentável e seguro para todos”, afirma Cassiano Costa, gerente de Engenharia da Águas do Sertão.
A Organização Mundial da Saúde destaca a importância do investimento em saneamento para a saúde pública, apontando que para cada R$ 1 investido, economiza-se R$ 4 em gastos com saúde. Além dos benefícios diretos à saúde, a conclusão deste projeto contempla também melhorias econômicas, como a valorização imobiliária e a criação de empregos. Durante as obras, aproximadamente 100 empregos diretos foram gerados, impulsionando a economia local.
Com a previsão de conclusão próxima, a Águas do Sertão está comprometida em garantir que os moradores recebam orientações claras sobre a interligação de suas residências ao novo sistema.
Para manter a população informada, a concessionária continuará a oferecer atualizações dos cronogramas de execução das obras pelo site oficial www.aguasdosertao.com e redes sociais, enfatizando a importância de aguardar as instruções para a interligação definitiva à rede para evitar problemas.
Sobre a cobrança de esgoto
A cobrança da tarifa de esgoto no estado de Alagoas é feita com base nas diretrizes estabelecidas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) para cobrir os serviços de coleta e tratamento, financiando assim os custos de operação, manutenção e expansão dos sistemas. Nas cidades do interior de Alagoas, essa tarifa corresponde em geral a 80% do consumo mensal de água.
Em São Miguel dos Campos, nos conjuntos habitacionais Hélio Jatobá I, II e III, após aviso prévio, a cobrança passará a ser incluída nas faturas a partir do mês de dezembro para todos os imóveis situados nas ruas com disponibilidade de rede – independentemente de já terem sido interligados ou não à estrutura.
A interligação à rede coletora
A legislação federal (Lei 14.026 do Novo Marco Legal do Saneamento) prevê como obrigação do cliente providenciar a ligação da sua residência ou estabelecimento comercial na rede de esgoto a partir do momento em que a estrutura é disponibilizada. Os imóveis que não forem interligados ficam sujeitos às fiscalizações dos órgãos ambientais.
Para facilitar a adesão, a Águas do Sertão oferece parcelamento de 24 vezes para a taxa de interligação. As parcelas serão incluídas automaticamente nas contas mensais a partir da ativação, prevista para dezembro.
Clientes beneficiados pela Tarifa Social têm desconto de 50% na tarifa mensal e também na taxa de conexão à rede de esgoto.
“A construção dessa infraestrutura é um compromisso coletivo que exige cooperação entre governo, setor privado e a sociedade civil”, afirma Cassiano Costa. “Implementar redes de esgoto onde elas são mais necessárias representa não só um avanço tecnológico, mas também um pacto moral e social, refletindo o compromisso de uma nação com o bem-estar de todos os seus cidadãos e com o futuro das próximas gerações”, completa.